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- Caruaru recebe oficina gratuita de fotografia artesanal para mulheres
Projeto “O Imaginário Feminino no Agreste: Saberes e Visualidades” destina 15 vagas para participantes entre 18 a 55 anos Caruaru recebe a oficina de cianotipia “O Imaginário Feminino no Agreste: Saberes e Visualidades”, realizada pelo Tipia Coletivo Fotográfico, com inscrição gratuita. A formação acontecerá na UFPE, no Centro Acadêmico do Agreste e oferece 15 vagas para mulheres entre 18 e 55 anos, com prioridade para mulheres trans, portadoras de deficiência, negras e de baixa renda. O curso será desenvolvido em formato híbrido, com um encontro online e quatro presenciais, realizados uma vez por semana, entre os dias 22 de outubro a 19 de novembro, no turno da manhã. A iniciativa trabalha a cianotipia, técnica alternativa de revelação fotográfica que produz imagens em tons de azul. O “Imaginário Feminino no Agreste: Saberes e Visualidades” tem como objetivo popularizar o acesso à arte, incentivar a produção e o comércio de obras artísticas, além de promover o desenvolvimento pessoal e profissional das participantes. O projeto foi inspirado no livro "A Invenção do Nordeste", do historiador Durval Muniz, que analisa como foi construída a imagem de um Nordeste pobre e inferiorizado. A iniciativa pretende refletir sobre a forma como a sociedade enxerga a “mulher nordestina”, geralmente associada a uma visão de atraso. A oficina propõe ressignificar essas representações por meio da cianotipia, oferecendo às participantes um espaço de aprendizagem, criação e valorização de suas próprias experiências. Os encontros ocorrerão das 8h30 às 12h30, no Centro Acadêmico do Agreste (UFPE), localizado na Av. Mariele Franco, no bairro Nova Caruaru. As atividades terão o apoio do Laboratório de Fotografia do Agreste (Fotolab) e do Laboratório de Design Inclusivo (LabDin). O campus dispõe de rampas, banheiros e portas adaptadas, garantindo acessibilidade física para pessoas com mobilidade reduzida. Para participar da oficina as interessadas devem se inscrever através do link que está disponível no instagram do coletivo: @tipia.coletivo. Cada participante receberá um kit completo de cianotipia com químicos fotossensíveis, pincel, copo medidor e manual ilustrado, permitindo a prática após o término do curso. As produções serão reunidas em um catálogo online no site do Fotolab, ampliando a visibilidade dos trabalhos. As participantes também terão direito a um certificado de 20 horas pela participação. O projeto é idealizado pelo Tipia Coletivo Fotográfico, que desenvolve atividades formativas e ações culturais com foco na fotografia artesanal. O coletivo já ministrou oficinas na Região Metropolitana do Recife e em diversas cidades do Agreste Pernambucano. Em 2025, esteve presente no “Rolê REC’n’Play Caruaru” e no festival “Pernambuco, Meu País” em Pesqueira, além de ter participado do Festival de Inverno de Garanhuns – FIG 2024. A oficina de cianotipia conta com incentivo do Governo de Pernambuco, por meio da Política Nacional Aldir Blanc e apoio do Laboratório de Fotografia do Agreste (Fotolab) e do Laboratório de Design Inclusivo (LabDin). Informações gerais e contato: Oficina de Cianotipia “O Imaginário Feminino no Agreste: Saberes e Visualidades” UFPE, Campus Agreste – Fotolab (Av. Mariele Franco, Nova Caruaru) Encontro semanal entre 22/10 à 19/11, das 8h30 à 12h30 Representante do Tipia Coletivo: Karol Santiago Telefone/WhatsApp: (81) 9.8395-0625 Instagram: @tipia.coletivo Link do formulário: https://forms.gle/zKhaaGKxqGmawpuJ6 LR - Assessoria de Comunicação Telefone/WhatsApp: (81) 9.9154-8905 (Ramona Silva)
- FLUAR: Festival de Cinema Universitário do Agreste está com incrições abertas
FLUAR chega a Caruaru com exibição de curtas, oficinas e programação gratuita Por Ingrid Gonçalves Foto: Divulgação De 09 a 12 de setembro de 2025, Caruaru sediará a primeira edição do FLUAR – Festival de Cinema Universitário do Agreste, evento gratuito que reúne a potência criativa de jovens realizadores do audiovisual pernambucano e brasileiro. As inscrições para envio de curtas-metragens já estão abertas e seguem de 15 de junho a 15 de julho de 2025. Podem participar estudantes de todo o Brasil com filmes produzidos em contexto acadêmico e finalizados entre janeiro de 2023 e julho de 2025, através do formulário de inscrição: https://forms.gle/LZfcb5BG5c2gWZrP7 Esta edição será realizada na nova instalação do Armazém da Criatividade, que passa a funcionar no Centro Cultural Tancredo Neves, no centro da cidade de Caruaru. A programação completa será divulgada no final de agosto, no Instagram @cinefluar, e contará com mostras competitivas, oficinas formativas e rodas de conversa com profissionais do audiovisual. As mostras estão organizadas nas seguintes categorias: Sabiá – estudantes do ensino médio, técnico e cursos livres; Azulão – universitários de todo o Brasil; Patativa – universitários de Pernambuco; Carcará – ficção de gênero produzida por universitários (terror, suspense, ficção científica, etc.); MOSCCAA – estudantes do CAA/UFPE (não competitiva). O festival integra a programação oficial da SECOM – Semana de Comunicação da UFPE Caruaru, realizada em parceria com o Diretório Acadêmico de Comunicação Social (DACO). O FLUAR nasce como um espaço de valorização do cinema universitário independente, promovendo encontros, trocas e visibilidade para as múltiplas narrativas produzidas nas universidades e escolas brasileiras, com o objetivo de fortalecer o audiovisual como ferramenta de expressão, reflexão e transformação social no interior do país. Realização do coletivo Oxidroide, incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura, da Fundarpe e do Governo de Pernambuco. SERVIÇO FLUAR – Festival de Cinema Universitário do Agreste Armazém da Criatividade – Centro Cultural Tancredo Neves (centro), Caruaru/PE De 09 a 12 de setembro de 2025 Inscrições de curtas: 15 de junho a 15 de julho de 2025 Link para inscrição: https://forms.gle/LZfcb5BG5c2gWZrP7 Evento gratuito Informações e regulamento: Instagram: @cinefluar E-mail: festivaluniversitarioagreste@gmail.com
- Artista de Caruaru, Raquel Santana lança clipes de duas músicas autorais
Raquel Santana disponibiliza clipes de duas músicas autorais do álbum visual solo de estreia Por Daniel Lima/Assessoria de Comunicação Foto: Divulgação A cantora e compositora Raquel Santana, cria de Caruaru (Agreste de Pernambuco), abre o álbum visual “Canto e Espanto o teu Quebranto”, o de estreia da carreira solo, com o lançamento de dois clipes e músicas autorais nas plataformas digitais (assista - bit.ly/3HBg9dz e confira - bit.ly/4jy7AOi ). Da cultura popular e com influências negra e indígena, a artista disponibiliza os audiovisuais e as canções “Quer ficar com mamãe”, trazendo a participação da recifense Bell Puã e da caruaruense Maria Carolina, mais conhecida por Caracol, como compositoras e cantoras da canção, e “Cumbiambera”. Capa: Daniele Leite/projeto gráfico: Pombo/Palloma Mendes As cenas do clipe “Quer ficar com mamãe” ocorrem no Assentamento Normandia, em Caruaru/PE, e no Jardim do Baobá, no Recife/PE. Já as imagens do videoclipe de “Cumbiambera” são na Casa Cultural Respira, na cidade de Caruaru. “Quer ficar com mamãe” também tem a parceria do Dj caruaruense Nino Scratch, utilizando a técnica musical do “arranhar” como efeito de som. Toda a produção musical do disco é de Zé Barreto de Assis, de Bezerros (Agreste pernambucano), com a mixagem e masterização de Heverton Fagner, do Studio di Fagner (Caruaru), onde foi realizada a captação de áudio, tendo sido feitas também gravações no Cordilheira Estúdio (Recife). Além da acessibilidade em libras para a comunidade surda, o álbum visual tem incentivo público com financiamento pelo edital estadual e municipal da Lei Paulo Gustavo (LPG), via recursos do Ministério da Cultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura, Governo de Pernambuco, Prefeitura de Caruaru e Fundação de Cultura de Caruaru. A canção “Quer ficar com mamãe” (escute - bit.ly/43JAODZ ) é um coco-rap em que Raquel Santana fala da sobrecarga materna e especialmente sobre ser mãe solo, que quer ir para o mundo encontrar e abraçar outras mulheres que também vivem essa realidade. Ela já começa dizendo: “Pipa vem pra ver/Pracinha pra brincar/Bolacha pra comer/Não quer/Só quer ficar com mamãe”. No refrão, canta “Quer ficar com mamãe/Só quer ficar com mamãe/Quer ficar com mamãe/Só quer ficar com mamãe”. E continua com “Na rede balançar/Colinho da vovó /Desenho vem pra ver/Não quer/Só quer ficar com mamãe”. Na sequência, entra a rima de Caracol: “Só quer ficar com a mamãe/Mas a mamãe tem que trabalhar/Acordo cedo arrumo a cria/Levo pra creche e vou trampar/Todo dia tô nessa correria/Fazendo minha vida acontecer/Mas as dores aqui dessa mamãe/Quem é que pode acolher/Vai sem medo, vai mainha /Vai sem medo de viver/Vai sem culpa, vai mainha/Vai sem medo de viver”. Em seguida na letra, a poesia é de Bell Puã. E volta para Raquel, que conclui: “É Bell, Lolly e Quel no coco e na poesia/Pelas mãe solo/Uou!/Pelas mãe preta/Uou!/As mãe atípica/Uou!/LGBT/Uou!/E da periferia/Essa canção eu fiz com o meu filho Erasto/Que quando ele falava/Dizia mermo assim... yêêêêê... vai!”. Capa: Ythalla Maraysa/projeto gráfico: Pombo/Palloma Mendes Já na música “Cumbiambera” — composição da própria Raquel (escute bit.ly/3StSDBL ) —, a artista resgata para si o prazer e a sensualidade, que ficaram de lado na sua vida após a maternidade . Ela inicia a letra com o trecho: “Caminando por las calles del Agreste/La cumbiambera tiene un recuerdo/Viajando por historias de otros tiempos/Extraña amores y sus secretos”. A canção é uma cumbia, ritmo com que Raquel teve uma relação durante o período em que morou no Recife, de 2002 a 2018. Também contribuírem em “Cumbiambera”: flor das chagas (harmonização da música e riff de abertura); Pombo/Palloma Mendes (projeto gráfico); Mara (foto da capa), Brê Souza, da Salsa & Caliências (modelo do clipe); Thiago Gregório (professor de canto). O instrumental das canções está nas mãos de uma diversidade de músicos e musicistas do interior pernambucano: Nino Alves (pandeiro, ilu, mineiro, congas, bumbo, agogô, guiro, pratos e maracas); flor das chagas (alfaias, violão e maracas); Fábio Santos (contrabaixo), Edson Pedro (sanfona) e Heverton Fagner (beats). Também tem a presença de muita gente nos vocais de apoio, como crianças e adultos: Erasto Kehinde, Ginga Taiwo, Melina Medeiros, José do Céu (vozes infantis); Ranuzia Melo, Naya Lopes, Vanessa Cardoso, Thaynã Lustosa, Joyce Noelly, Ythalla Maraysa e flor das chagas (vozes adultas). O material audiovisual também reúne bastante profissionais, sendo todos e todas da região Agreste - Túlio Beat (direção); Felipe Correia (fotografia); César Caos (montagem, correção de cor e edição); Daniele Leite (fotografia adicional); Jeizon Novais (fotografia adicional e iluminação); Pombo/Palloma Mendes (projeto gráfico), Paulo Conceição (figurino e maquiagem); Katarina Machado e Joyce Noelly (direção de produção); Ythalla Maraysa/Oficina Embuá (still); Ivan Márcio (motorista); Daniel Lima (assessoria de imprensa). Eduarda Nunes está na ficha técnica como comunicação, assumindo as redes sociais. Com a realização de Heyaná Produções e o apoio da Maniva Produções, Indicativa e Oficina Embuá, atuam no clipe de “Quer ficar com mamãe”: Bell Puã, Caracol, Gorete Gomes, Katarina Machado, Luciana Nascimento, Marília Brandão, Mariana Carvalho, Raquel Santana, Rúbia Silva e Thaynã Lustosa (performances). Além das crianças Ana Luiza, Erasto Kehinde, Geovana Sofia, Ginga Taiwo, Heitor Andrade (modelo do videoclipe e filho de Mariana Carvalho e Ícaro Limeira), Maria Clara Silva, Lara Catarina, Melina Medeiros, Odara Lustosa e Zion Brandão. Já no videoclipe de “Cumbiambera” estão Raquel Santana e Brê Souza, da Salsa & Caliências (performances; Brê Souza também é modelo do clipe); Erasto Kehinde e Ginga Taiwo (crianças); Artur Tito, Bia do Violãozinho, Carine Siqueira, David Tomaz, Emily Beatriz, Camila Santana, Eduarda Torres, Eric Brito, Fabíola Torres, flor das chagas, Gabriela Guerra, Leandro Silva, Marcus Vinícius, Marly Cavalcante e Sandra Carin (corpos de baile). Com as primeiras músicas abrindo os caminhos para a futura formação completa da obra musical e visual, Raquel Santana, também conhecida como Quequel, já celebra a realização de um dos sonhos. São mais de 17 anos como cantora e ritmista. “O álbum ‘Canto e Espanto o teu Quebranto’ reúne ritmos populares. Tem afoxé, cantoria, coco, cumbia, forró, hip hop e maracatu. Para além da sonoridade, as letras denunciam o racismo, o machismo e a sobrecarga materna, como valorizam a ancestralidade, a comunidade indígena, a matriz africana, a proteção espiritual, a reforma agrária, as celebrações populares, o território caruaruense e outras paisagens do interior pernambucano”, destaca. Ela compõe a partir de temáticas racial, social, de gênero, política, cultural e educativa e tem a arte e a música como espaços para criações artísticas coletivas e de expressão da identidade. “O ato de escrever e cantar dá força para enfrentar males como racismo, machismo, classismo, relações e pessoas tóxicas. Sou mãe solo de crianças gêmeas, uma delas com Transtorno do Espectro Autista – TEA (autismo)”, pontua. Natural do Recife, Raquel Santana mora em Caruaru desde os dois anos de idade, onde viveu durante a infância, a adolescência e atualmente como adulta. Nessa vivência na cidade, conheceu a cultura das quadrilhas, mamulengos e bacamarteiros. Em 2002, retornou para a Capital pernambucana e a partir daí celebrou nas sambadas de coco, cavalo-marinho, maracatu rural, maracatu de baque virado e afoxés. No ano de 2006, fundou juntamente com outras mulheres a “Casas Populares da BR 232”, banda com uma sonoridade de ritmos populares do Nordeste, Norte do Brasil e expressões musicais afro-indígenas da América Latina. Com essa banda, circulou por Pernambuco e realizou shows e oficinas na Bahia, Ceará, Paraíba e Rio de Janeiro. O grupo tem um CD lançado: “Negraíndia” (2019). Ela chegou a integrar os grupos de artistas e bandas do estado: Chris Mendes (2023), Erasto Vasconcelos (2013-2014), Ciranda de Zé Maria (2011-2012), Mestre Zé Borba (2013) e Boi da Mata (2011-2012). Participou dos CDs “Flor de Laranjeira”, de Santino Cirandeiro (2010), “Adiel Luna e Coco Camará (2010)” e “Na Caixinha”, do grupo Forró de Cana (2009). Raquel investe na carreira solo desde 2021, estreando com o clipe e a música “Imbé da Mata”. No ano de 2023, fez o lançamento do som “Marta Vieira”. Na carreira artístico-cultural, já subiu ao palco do São João de Caruaru (2023) e ocupou espaços culturais de Caruaru como a Feira Vital e o Tejota Ateliê. O diálogo com movimentos sociais lhe rendeu também shows no Assentamento Normandia (MST) e nos dez anos da Marcha Mundial das Mulheres – Núcleo Agreste. Territórios Raquel sustenta a ideia de pertencimento com as origens e de reconhecimento da identidade territorial. No álbum visual, o território central é o Assentamento Normandia, em Caruaru e ocupado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). O Sítio Carneirinho, na zona rural caruaruense, também está entre os territórios, justamente para exaltar a ancestralidade originária da região do Agreste. Além do mais, a obra é composta por registros audiovisuais nas ruas do centro de Caruaru. A brincadeira da mazurca é uma das vivências ancestrais da artista. De 2006 a 2008, atuou com o grupo “Mazurca Pé Quente do Alto do Moura”, desenvolvendo projetos como exposição fotográfica, documentário e participação na gravação e produção do CD “Mazurca Pé Quente” (2009) . Nesse período, também aprendeu toadas com mestras, mestres, mazurqueiros e mazurqueiras. Ela tanto canta como toca instrumentos percussivos. Suas referências são grupos e artistas com a musicalidade e vozes das culturas populares, como o povo indígena Fulni-ô, o Samba de Coco Raízes de Arcoverde e o grupo cubano Sexto Sentido. Serviço Assessoria de Comunicação: Daniel Lima Contato: (81) 99800-3342
- Festival de Cinema Carnaúba lança Plataforma Digital e está de inscrições abertas
Evento será no Senac Caruaru e conta com a novidade de uma plataforma digital do Festival de Cinema Carnaúba. Por Assessoria Carnaúba Imagem ilustrativa da plataforma Carnaúba Play Pelo segundo ano consecutivo, o Festival de Cinema Carnaúba abre as portas para os produtores de cinema de todo o Nordeste, com o objetivo de incentivar a produção cultural e audiovisual na região. Ao todo, o festival contará com mais de 20 categorias de premiações. Serão aceitos curtas-metragens de 5 a 20 minutos e devem ser enviados em formato MP4, com resolução mínima de 720p, as obras devem ter sido finalizadas a partir de 2022. Lançada oficialmente neste mês de junho de 2025, a Carnaúba Play é a nova plataforma digital do Festival de Cinema Carnaúba, criada para exibir gratuitamente os curtas-metragens selecionados na 2ª edição do evento. Idealizada pelo mestrando Valdenilson Henrique, do curso de Comunicação e Inovação Social (PPGCIS – Caruaru/UFPE), a plataforma surge como um espaço virtual que permite ao público de todo o Brasil e também do exterior, assistir aos filmes, votar nos seus favoritos e participar ativamente da celebração do cinema nordestino, sem precisar sair de casa. A proposta da plataforma é simples, mas potente: ampliar o alcance das produções independentes da região e oferecer uma experiência interativa, democrática e acessível. Tudo isso mantendo viva a essência do festival, que une exibições presenciais no Agreste pernambucano com ações digitais voltadas à formação de públicos. Poderão concorrer no segmento de ficção, serão avaliados aspectos como roteiro, direção, atuação principal e coadjuvante, tanto feminina quanto masculina, figurino, direção de arte, fotografia e trilha sonora. Já os documentários serão premiados em direção, roteiro, fotografia, montagem e trilha sonora. As animações, por sua vez, serão analisadas nas categorias de direção, roteiro, animação, trilha sonora e direção de arte. As inscrições são gratuitas e realizadas exclusivamente pelo site oficial do festival ( www.carnaubafestival.com.br ), e cada realizador poderá inscrever apenas 01 (UM) curta-metragem. Lembrando que será necessário preencher o formulário de inscrição, anexar informações técnicas e autorização de exibição. Os prazos de inscrições é de 1 a 30 de junho de 2025. 1º Edição do Festival de Cinema Carnaúba (Foto: Jeferson Gonçalves) As indicações serão realizadas por comitês formados por especialistas convidados, profissionais das áreas técnicas e artísticas, que selecionarão seis obras por categoria. O montante total de filmes indicados poderá chegar a 120 títulos. Um mesmo filme poderá ser indicado em diferentes categorias, de acordo com sua qualidade e mérito técnico e artístico. Os indicados comporão o grupo de finalistas que disputará os troféus durante a cerimônia oficial de premiação. A grande novidade desta edição é o prêmio de voto popular, realizado diretamente na plataforma digital do festival. O resultado será divulgado na cerimônia de premiação, que ocorrerá presencialmente no dia 31 de outubro de 2025, no Senac Caruaru. O filme mais votado pelo público receberá o prêmio de Melhor Filme Geral, no valor de R$ 2.000 (dois mil reais). A cerimônia será restrita ao público, com participação exclusiva dos indicados por filme ou representantes oficialmente designados. O festival incentiva a competição entre as equipes selecionadas. Assim como em um reality show, como o Big Brother Brasil, cada obra disputará a atenção do público ao longo dos 30 dias de exibição. Vencerá o filme que mobilizar a maior torcida e conquistar o maior número de votos. Em entrevista com Valdenilson Henrique, fundador e diretor do festival, fala sobre a importância de dar mais visibilidade para produções locais e independetes. "A ideia de criar a plataforma surgiu da vontade de dar mais visibilidade às produções locais e independentes do Nordeste, principalmente às que vêm do interior, que muitas vezes não têm espaço nos grandes meios. A gente percebe que tem muita coisa boa sendo feita, mas que acaba se perdendo por falta de um canal que conecte essas obras ao público. Então, nossa proposta é justamente essa, Criar um espaço de encontro, de valorização da nossa cultura, das nossas histórias e das nossas linguagens. Mais do que só exibir filmes ou conteúdos culturais, a gente quer construir uma rede entre realizadores, estudantes, professores, artistas e o público em geral." Henrique também fala sobre a importância da democratização do acesso para acompanhar o festival. " É também uma forma de democratizar o acesso. Na nossa primeira edição, tivemos algumas limitações que impediram profissionais de outros estados de prestigiarem suas obras em exibição. E mesmo em Caruaru, tanto o público quanto os realizadores enfrentam dificuldades para se deslocar. Por isso, buscamos levar o cinema até as pessoas, sem que seja necessário, sempre, o deslocamento. Claro que não vamos ficar 100% no formato remoto. A ideia é realizar um cinema participativo na região do Agreste pernambucano, com ações presenciais, através de um circuito itinerante. Mas com a plataforma, quem não pode estar fisicamente presente ainda assim, poderá assistir, votar e interagir. E isso fortalece não só o projeto, mas também o sentimento de pertencimento e identidade". 1º Edição do Festival de Cinema Carnaúba (Foto: Jeferson Gonçalves) Na primeira edição, o festival reuniu 30 filmes de seis estados do Nordeste, sendo eles Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Norte. Desde então, o festival busca valorizar a produção audiovisual independente da região nordeste e fortalecer o cenário cultural do Agreste pernambucano, através das produções audiovisuais. Serviço - Festival de Cinema Carnaúba Data: 31 de outubro de 2025. Local: Senac Caruaru – Av. Maria José Lyra, 140 – Indianópolis, Caruaru – PE. Entrada: Gratuita. Mais informações: @carnaubafestivaloficial (Instagram) | @carnaubafestival (TikTok). Contato para a imprensa Nome dos assessores: Mayane Lira e Jeferson Gonçalves. E-mail: assessoriacarnauba@gmail.com
- Contos e Cantos de Menarca leva o diálogo sobre dignidade menstrual e autocuidado a cinco cidades do Nordeste
Ciclo de escuta e afeto: projeto leva contação de histórias, roda de conversa e oficina para jovens meninas Por Emoriô Comunicação Vivência do projeto “Contos e Cantos de Menarca”, dia 06 de maio, com o EREM Rosa de Magalhães Melo na Biblioteca Afrânio Godoy (Compaz Governador Eduardo Campos), Recife. Foto: Rivah Silva Com o objetivo de abrir um espaço de diálogo sobre a menarca (primeira menstruação), “Contos e Cantos de Menarca” leva literatura, arte e troca de experiências para jovens meninas, a partir dos 12 anos, além de celebrar o Mês da Dignidade Menstrual. O projeto circula por cinco cidades do Nordeste (Recife/PE, Caruaru/PE, Belo Jardim/PE, Maceió/AL e João Pessoa/PB), entre elas três de Pernambuco, sendo duas do interior, no Agreste. A programação é gratuita e acontece no mês de maio, de 6 a 28, reunindo rodas de conversa e ações formativas com a profissional em Terapia e Saúde da Mulher e da Adolescente, Liv Monteiro, além de apresentações com Bruna Peixoto e Milla Puntel, artistas do Tapete Voador. Para Liv Monteiro, que idealiza o projeto ao lado de Milla Puntel, a roda de conversa é um espaço fundamental de fortalecimento para meninas adolescentes, especialmente nessa fase em que o acesso à informação ainda é confuso e fragmentado. “É justamente nesse período que se registram os maiores índices de violência e assédio. Por isso, esse momento de troca é tão importante — ele proporciona noções de autoproteção, autocuidado e autoconhecimento, de forma leve, descontraída e, ao mesmo tempo, consciente”, declara Liv. Vale destacar que o projeto é voltado exclusivamente para o público feminino e também celebra o Dia Internacional da Dignidade Menstrual, comemorado em 28 de maio. O público-alvo são adolescentes a partir dos 12 anos, todas estudantes de escolas públicas, com limite de 40 participantes por cidade. As escolas participantes desta edição são: Escola Municipal Kátia Pimentel Assunção, Escola Municipal Professor José da Costa Porto, Biblioteca E.E.E.F. Francisco Campos, Escola Municipal de Educação Integral Professora Dulce Ramos e Escola Municipal de Educação Integral Castelinho. Como contexto importante, em junho de 2023, a Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou a criação do Programa de Distribuição Gratuita de Absorventes Higiênicos. A iniciativa busca garantir o acesso a absorventes para estudantes da rede pública, pessoas acolhidas em abrigos, mulheres em unidades prisionais estaduais e aquelas em cumprimento de medidas socioeducativas. A narrativa principal do projeto é construída a partir do conto "Como Nascem as Bruxas?", inspirado na obra de Ismael Chedid. A história - apresentada por meio da técnica japonesa Kamishibai (significa "teatro de papel") - é acompanhada pela musicalidade do violão de Bruna Peixoto e do tambor xamânico de Milla Puntel, ampliando o espetáculo com poesia. “A arte, pra mim, é missão. Esta é uma iniciativa sensível e acolhedora que convida meninas adolescentes a mergulharem no universo do ciclo menstrual por meio da literatura, da arte e do afeto. Nosso propósito é fortalecer o diálogo e criar espaços seguros, onde histórias possam ser contadas e ouvidas com respeito — garantindo o direito ao nosso corpo. Porque toda menina merece se reconhecer em narrativas que acolhem, inspiram e empoderam”, comenta Milla Puntel. Foto: Rivah Silva Além da contação de histórias, as rodas de conversa estão entre as vivências propostas por “Contos e Cantos de Menarca”, como espaços de compartilhamento sobre o ciclo menstrual, cuidados com o corpo e com o meio ambiente, especialmente por meio do uso de produtos sustentáveis. Também são apresentados alimentos saudáveis, com foco nos cuidados durante esse período. Outra atividade importante é a oficina artístico-pedagógica “Literatura de Menarca”, que propõe o desenvolvimento da criatividade por meio de pinturas e colagens. Esse momento também se torna um espaço de entendimento e reflexão sobre as transformações do corpo e das emoções. Ao final da roda, as jovens compartilham suas percepções, fortalecendo a escuta e a construção coletiva do conhecimento. "Contos e Cantos de Menarca” é um gesto de cuidado, de escuta e de partilha. Escolhemos trilhar esse caminho principalmente fora dos grandes centros, onde a cultura pulsa viva e forte, mas muitas vezes é invisibilizada. Acreditamos na potência de descentralizar, de levar arte e informação para onde muitas vezes ela chega por último”, afirma Bruna Peixoto. Por meio da Lei Paulo Gustavo Municipal (2024), o projeto “Mostra Cultural: Contos e Cantos de Menarca” contou com a participação de adolescentes da Escola Municipal Sagrado Coração de Jesus, na Casa do Turista, em Olinda. Durante o evento, as meninas receberam absorventes, como parte de uma campanha de doação. No mesmo ano, foi realizado o “Encontro Virtual para Educadores: Conversas sobre Menarca”, com o objetivo de compartilhar elementos artístico-pedagógicos, referências literárias e abordagens acolhedoras para o ambiente escolar. As ações também chegaram ao SESC Santa Rita, em Recife, com a participação de jovens da Casa Menina Mulher, organização não governamental localizada no bairro da Boa Vista. CONFIRA A PROGRAMAÇÃO: Compaz Governador Eduardo Campos - Recife/PE (06 de Maio) Escola Municipal Katia Pimentel Assunção - Maceió/AL (09 de maio) Compaz Dom Hélder Câmara - Recife/PE (13 de maio) SESC Caruaru - Caruaru/PE (15 de maio) Escola Estadual de Ensino Fundamental Francisco Campos - João Pessoa/PB (21 de maio) Instituto Conceição Moura - Belo Jardim/PE (28 de maio) FICHA TÉCNICA: Apoio: Compaz Governador Eduardo Campos; Compaz Dom Hélder Câmara; Escola de Referência em Ensino Médio Rosa de Magalhães Melo, Escola Municipal Kátia Pimentel Assunção, Escola de Referência em Ensino Médio Joaquim Nabuco, Escola Municipal Professora Teresa Neuma Pereira Pedrosa, Escola Estadual de Ensino Fundamental Francisco Campos, Escola Municipal de Educação Integral Professora Dulce Ramos e Escola Municipal de Educação Integral Castelinho; Instituto Conceição Moura e SESC Caruaru. SERVIÇO: Contação da história "Como Nascem as Bruxas?" com Bruna Peixoto e Milla Puntel, Tapete Voador Roda de conversa com Liv Monteiro Oficina de pintura e colagem com Liv Monteiro e Milla Puntel Duração: 4 horas por evento CONTATO: @projetoeumenarca ( https://www.instagram.com/projetoeumenarca/ ) @tapetevoadorhistorias ( https://www.instagram.com/tapetevoadorhistorias/ )
- AZSex Festival realiza sua terceira edição em Caruaru
O evento propõe uma imersão no cinema, literatura e artes plásticas para refletir sobre a sexualidade humana Por Madu Rodrigues Imagem da primeira edição do evento / Crédito: Ythalla Maraysa Nos dias 16 e 17 de maio de 2025, o Teatro João Lyra Filho, em Caruaru (PE), recebe a terceira edição do AZSex – Festival de Artes e Sexualidade Humana ( @azfestival ). A programação acontece na sexta-feira (16), das 19h às 22h, e no sábado (17), em dois horários: das 15h às 17h e das 19h às 22h. Os ingressos têm valor único e promocional de R$10,00 e serão vendidos na bilheteria do próprio teatro, com classificação indicativa de 18 anos. A proposta do festival é possibilitar uma imersão sensível e provocadora nas expressões artísticas ligadas à sexualidade, com atividades que reúnem cinema, artes plásticas e literatura. Com idealização e curadoria de Edvaldo Santos, o festival exibirá 21 filmes nacionais e internacionais, entre curtas e longas-metragens, organizados em duas categorias: Mostra Imersão e Mostra Reflexão. A Mostra Imersão reúne obras que propõem experiências sensoriais profundas e subjetivas, explorando a sexualidade de maneira íntima, poética e sensível. Já a Mostra Reflexão apresenta produções que incentivam o pensamento crítico e o debate, abordando identidade, desejo, afetividade e tabus sociais. Assim, o AZSex reafirma seu papel como espaço de provocação e desconstrução de estigmas, propondo olhares mais livres e empáticos sobre a sexualidade humana. A produção do festival é assinada por Éryka Vasconcelos, que reforça o compromisso do evento com a liberdade artística e a representatividade. O AZSex se consolida como um espaço necessário, que convida o público a olhar para si e para o outro com mais respeito, liberdade e sensibilidade, estimulando conexões que ultrapassam as barreiras do preconceito. Produtora Éryka Vasconcelos e o curador Edvaldo Santos / Crédito: Ythalla Maraysa Reforçando seu caráter interativo, o público poderá votar nas obras favoritas, que concorrem ao Troféu AZsex, reconhecendo os destaques da programação. Além disso, quem comparecer ainda poderá participar de debates e sorteios de brindes especiais, em uma ação realizada em parceria com a loja Íntimos Sexy Shop ( @intimossexy ), ampliando ainda mais a experiência do festival. O AZSex Festival conta, também, com o apoio da ASSARTIC (Associação dos Artistas de Caruaru) e da Brindgraf, instituições que colaboram para o fortalecimento e a expansão do evento. Dessa forma, com uma proposta inclusiva e ousada, o festival se apresenta como um importante espaço de arte, liberdade e celebração da diversidade.
- “Poesia nas Estrelas: a arte entre um domingo e um fevereiro” de Matheus Miguel na Casa Clandestina
A exposição de artes visuais que esteve presente na Casa Clandestina durante o mês de março, tem seu encerramento nesta sexta (28) Por: Inácio de Carvalho Matheus Miguel em frente a suas obras; Por: João Borges. Em meio a uma cortina de fitas metalizadas, ao som de Maria Bethânia, Alceu Valença e Lenine. Você é transportado ao ambiente imersivo da exposição “Poesia nas Estrelas: a arte entre um domingo e um fevereiro”, de Matheus Miguel @poesianasestrelas com a curadoria de Ayanne Sobral e Stênio Marcos no espaço Casa Clandestina. A primeira exposição do artista. Agora irei mostrar e contar como foi a exposição. Ela está espalhada em três áreas, as quais denominei por: “SAU-DA-DE”, “O sonho é o primeiro sentimento” e “Se você não me quiser, eu ainda tenho as ruas do Recife (e é como se eu te tivesse)”. Iniciando com a sessão “SAU-DA-DE”, começamos a conhecer o autor e o que essa exposição quer nos conta. Nessa parte vemos fotos do artista criança, a exposição conta sua história através das obras. As fotos do artista criança, nos transportando para o seu passado, a essa saudade que está literalmente em frente a essas fotografias. Há uma obra que se destaca em meio a outras que batizei nessa sessão. SAU-DA-DE é aquela arte em que você se põe em frente e se fotografa, um sentimento tão lusofalante, e tão genuíno. Ao lado dela há um trecho de uma vídeo performance de Matheus com a obra. Obra SAU-DA-DE 2022 de Matheus Miguel; Por: Inácio de Carvalho. Ao seguir, imergimos a segunda parte da exposição “O sonho é o primeiro sentimento”, se na primeira o sentimento que predominou foi uma saudade, nesse é uma nostalgia. Ao lado direito inicia com dois quadros, um em homenagem à sua mãe e outro ao seu pai. E do outro lado obras que trazem ícones afetivos que despertam a nostalgia em nós. Minha percepção em meio a isso, foi quando estava flanando em meio a exposição, havia um tia e uma sobrinha parada apontando no quadro cada referência que reconhecia, se conectando diretamente com a obra. É interessante como você se encanta e se perde em meio a exposição a tantas referências e obras únicas que há ali. Os pais do artista em frente a pintura em suas homenagem; Por: João Borges. 1.Tia e sobrinha observando obra da exposição; 2. Obra a qual faz parte da exposição; Por: Inácio de Carvalho A terceira parte da exposição “Se você não me quiser, eu ainda tenho as ruas do Recife (e é como se eu te tivesse)” é extremamente coesa. Do lado esquerdo as obras parecem ser todas uma coleção única e exclusiva, elas são extremamente coesas, é aquele estilo de obra artística que ou você compra todos, ou nenhum. Funciona cada obra sozinha, sim, porém quando ver em conjunto é outro nível de beleza. Ao o outro lado, a obras do artista de âmbito mais comercial e diferente estilos de trabalhos artísticos, nós temos uma obra central que é uma camisa com uma pintura de Maria Bethânia ( e na exposição e no instagram de Matheus tem foto dela segurando a obra), capas de singles dos cantores Joyce Alane e Gael Vilanova, e o poster do filme “Todo amor do mundo” de Caio Arruda. Parte esquerda da 3 parte da exposição; Por: Inácio de Carvalho Agora que já apresentei e mostrei um pouco da exposição, irei tecer comentários gerais da exposição e colocar alguns trechos de uma pequena entrevista que realizei com os curadores e o artista. Stênio Marcos (curador da exposição e idealizador da Casa Clandestina) Matheus Miguel (multiartista) e Ayanne Sobral (curadora da exposição e idealizadora da Casa Clandestina); Por: João Borges. Ayanne Sobral e Stênio Marcos P: Ayanne Sobral e Stênio Marcos como foi a escolha de Matheus Miguel para a realização dessa exposição? R: A exposição “Poesia nas Estrelas: a arte entre um domingo e um fevereiro” marca um momento muito especial, a reabertura da Casa Clandestina. A casa precisou ser fechada temporariamente ano passado, em virtude de um arrombamento no antigo endereço. Então precisamos de um tempo para lidar com que aconteceu e de crescer e ampliar o espaço para receber mais pessoas. No momento que reabrimos nossas portas, ter Matheus Miguel foi uma alegria, trazer ele para cá, as suas obras, sua arte a sua poesia. Fez muito sentido ter ele agora nessa abertura para demonstrar no que sentimos e no que acreditamos na música, na literatura e na arte. Matheus expressa isso muito bem na sua arte. P: Agora que a Clandestina está de casa nova, o que podemos esperar de novas exposições ? R: Em breve nós vamos abrir uma seleção para artistas que desejem expor com a gente. Então, se você é artista e tem um acervo de obras e sente a vontade de expor aqui na Clandestina, segue a gente nas nossas redes sociais @umacasaclandestina , prepara seu portfólio e se inscreve, quem sabe você será a próxima pessoa a expor conosco. Nossa galeria é pensando para expor artistas que estão aqui pertinho da gente. Matheus Miguel P: Matheus, como foi o convite para realizar a exposição? R : O convite veio em meados do segundo semestre do ano passado, me senti primeiramente realizado e muito ansioso de ver e dar um passeio em tudo aquilo que tinha feito. P: Nas suas obras você registra muitos artistas, como é sua conexão com eles? R: A minha conexão com eles é diária, é desde a infância. Eles me inspiram, é uma questão de identificação, manutenção e legado. P: Qual é a sua relação com as artes? E seu processo criativo? R: Minhas relações com as artes são muito abrangentes, eu me inspiro em situações cotidianas, vivências não tem uma ordem. Eu demoro um tempo no que quero passar, projetar, envolve muitas coisas. P: Como foi realizar sua primeira exposição em Caruaru? R: Realizar minha primeira exposição em Caruaru foi diferente, mas não foi assustador. Eu tenho muitos amigos na cidade, um apreço pela cultura da cidade de Caruaru. As coisas que envolvem e que brotam são tão bonitas. Acho tudo tão lindo que isso me causa um sentimento de felicidade. Para encerrar essa matéria, a exposição traz inúmeros sentimentos à flor da pele. Matheus Miguel faz poesias visuais com suas pinturas, desenhos e esculturas. A curadoria e a forma como Ayanne Sobral e Stênio Marcos criaram uma narrativa e conexão com as obras foi magnífico. Os sigam nas redes sociais, até uma próxima exposição de arte. Repórter dessa matéria, Inácio de Carvalho e o artista Matheus Miguel; Por: Brenno Fraga
- Agreste Skate Open realiza sua primeira edição no dia 1 de dezembro em Caruaru
O evento promete ser um marco no cenário do skate em Pernambuco, reunindo atletas, simpatizantes e a comunidade local em um vibrante movimento do esporte e da cultura Por Madu Rodrigues O Agreste Skate Open acontecerá no Skate Park do bairro Indianópolis, em Caruaru-PE, no dia 1 de dezembro de 2024, das 10h às 22h. O evento é um campeonato nordestino que atrai skatistas de diversos Estados, com competições na modalidade street para atletas na categoria masculina e feminina, nascendo da parceria entre a Agreste Skate Magazine e a USB Mídia Skate. Além das competições, o evento oferecerá diversas atrações musicais e estandes de merchandising dos apoiadores oficiais do evento, proporcionando uma interação rica entre os participantes e a cultura local. A realização do Agreste Skate Open responde ao crescimento da popularidade do skate na região, especialmente após o reconhecimento do esporte nas Olimpíadas. A proposta é oferecer uma plataforma para novos talentos, fortalecer a cultura do skate e contribuir para o turismo e a economia local. Com uma expectativa de público entre 500 e 1.000 pessoas, uma divulgação abrangente nas redes sociais e parcerias estratégicas com influenciadores, o evento visa garantir engajamento e visibilidade ampla, atraindo tanto a comunidade local quanto visitantes. Além do esporte, o Agreste Skate Open promove a interação dos moradores locais com a vida esportiva e artística da cidade, incentivando, também, a participação de empresários e atletas do meio esportivo. Isso contribui para o crescimento e profissionalização do skate no cenário local e nacional, abrindo portas para novos investimentos e oportunidades. A programação completa - que inclui credenciamento, aquecimento, competições e apresentações musicais - fortalece o compromisso com o desenvolvimento do turismo e o fortalecimento de Caruaru como ponto de referência para eventos atrativos. O Agreste Skate Open é uma experiência completa que une esporte, lazer e cultura, representando um marco para Caruaru, projetando a cidade como um centro importante para o skate e o turismo em Pernambuco, impulsionando o mapa de eventos relevantes para o cenário cultural e esportivo da região.
- 11ª edição do Festival de Cinema de Caruaru é encerrada com premiação e sessões lotadas
Entre os dias 28 e 31 de Agosto, o Festival de Cinema de Caruaru realizou sua 11ª edição (Foto: Dani Leite) Com sessões lotadas no Teatro João Lyra Filho, para prestigiar produções independentes do cinema brasileiro e internacional. Ao longo da programação, o evento realizou exibições gratuitas das mostras Pega Leve, Latino-América, Fantásticos, Agreste e Brasil, além de debates com os cineastas presentes. (Foto: Dani Leite) O encerramento desta edição, realizado no último sábado (31), foi marcado por muitas emoções, com apresentação dos resultados das oficinas de 'Construções Textuais de Júri e Crítica Cinematográfica' e 'Produção de Documentários de Baixo Orçamento', homenagem ao ator e diretor Jô Albuquerque e entrega do troféu José Condé para os premiados das mostras competitivas. (Foto: Dani Leite) Além da categoria de Melhor Filme por voto do júri jovem e do júri oficial, a premiação contemplou prêmios técnicos nas áreas de direção, roteiro, fotografia, direção de arte, desenho de som, atuação e pôster. Todos os resultados estão disponíveis em: https://festivaldecaruaru.com.br/2024/premiacao/ . Texto: Stephanie Sá
- Mostra Janelas para Equidade realiza exibições gratuitas de filmes com recursos de acessibilidade em Caruaru
A programação acontece em 21 e 22 setembro, na Estação Criativa Por Madu Rodrigues Neste mês, Caruaru receberá sua primeira mostra de cinema com foco exclusivo na acessibilidade, pensada com e para pessoas com deficiência. Intitulada Mostra Janelas para Equidade, a iniciativa é pioneira na região e contará com exibição de 22 filmes, além da realização de apresentações culturais. A programação é gratuita e acontecerá nos dias 21 e 22, na Estação Criativa (antiga Estação Ferroviária). "A Mostra surge de um movimento de inquietação, após a escuta ativa de pessoas com deficiência. Neste processo, foi perceptível o desejo delas de vivenciar a cultura de forma plena, especialmente no território local. Muitas expressaram o interesse pelo cinema, mas não apenas para ver suas vidas retratadas nas telas. Elas desejam filmes acessíveis que permitam acessar todos os gêneros, como ficção, comédia, aventura e romance", explica a coordenadora e idealizadora do evento, Rhaynara Janaina. Para conseguir atender a esse público com mais precisão, a mostra conta com uma equipe de consultoria de acessibilidade composta por três pessoas com deficiência: Clebison Alves, Lucy Tertulina e Esnande Quirino. Além disso, todas as exibições incluirão pelo menos um recurso de acessibilidade, como audiodescrição, Legendas para Surdos e Ensurdecidos (LSE) e Libras. Após as exibições dos filmes, que contemplam diversos gêneros, também serão realizados debates com convidados. A curadoria da programação, que será divulgada no começo do mês de setembro, é assinada por César Caos, Ana Carolina, David Garcia, Rhaynara Janaina e Amanda Lima. A mostra tem coordenação e produção executiva de Rhaynara Janaina, produção executiva de Cecília Távora, assistência de produção de Letícia Cavalcante, produção de acessibilidade de Amanda Lima, produção geral de Ana Carolina, e assistência de produção de David Garcia. O design e a comunicação ficam a cargo de Bianca Carvalho e Dani Melo, do Estúdio GiraCoco. Mais informações estão disponíveis no Instagram: https://www.instagram.com/janelasparaequidade/ . Texto: Stephanie Sá / Acessora de Imprensa da Mostra Janelas para Equidade
- 11º Festival de Cinema de Caruaru realiza exibições gratuitas
O evento estará em cartaz durante os dias 28 e 31 de Agosto Por: Joebson José (Fotografia: Ythalla Maraysa) Teve início na noite desta quarta-feira (28) as exibições da 11ª edição do Festival de Cinema de Caruaru. As sessões são gratuitas e acontecem a partir das 19h, no Teatro João Lyra Filho, e contam com filmes nacionais e internacionais, que integram as mostras Pega Leve, Latino-Americana, Fantásticos, Agreste e Brasil. A programação desta edição conta com 55 filmes, selecionados a partir de 928 inscrições. A primeira etapa das exibições já foi realizada, entre os dias 12 e 16, com as Mostras Infantil e Adolescine nas escolas públicas da cidade. Além disso, o evento promoveu a Mostra Itinerante Acessibilidade, na sede da Associação de Pessoas com Deficiência de Caruaru (APODEC). O encerramento do festival acontecerá no próximo sábado (31), com a realização da Mostra Especial Caruaru e a premiação dos filmes exibidos. Mais detalhes da programação do evento podem ser encontrados em: https://festivaldecaruaru.com.br/ . (Fotografia: Ythalla Maraysa) Confira a programação: Quarta-feira (28) Mostra Pega Leve: Paraíso, dir. Valentina Salvestrini, São Paulo – SP, 12 min, 12. Mostra Latino-Americana Tênue, dir. Leonardo Pérez, Venezuela, 13 min, 12. Doença do Sono, dir. Cristiano Paiz, Guatemala, 4 min, 16. Para as Memórias, dir. Rodrigo Ugalde, México, 17 min, L. Na Bolha, dir. Valeria Pérez Delgado e Florencia Fernández, Argentina, 12 min, L. Dias de Chuva, dir. Ainara Iungman, Argentina, 15 min, 14. Mostra Fantásticos: Encruzilhada Bar, dir. Johann Jean, Natal – RN, 10 min, 12. Dia de Preto, dir. Beto Oliveira, Piracicaba – SP, 15 min, 12. Autocuidado, dir. Sofia Pires, São Paulo – SP, 8 min, L. Noite de Jogos, dir. Stefany Taglialatella, São Paulo – SP, 20 min, 14. Guimbo, dir. Giordano Benites, Porto Alegre – RS, 9 min, 12. Mau Presságio, dir. Rhodes Madureira, Belo Horizonte – MG, 4 min, 14. Lá Fora, dir. Louis Fernanda, Caruaru – PE, 2 min, L. Quinta-feira (29) Mostra Pega Leve: Operação Enjoei do Bingo, dir. Vinicius Damasceno, São Paulo – SP, 6 min, L. Mostra Agreste: Para Onde Eu Vou?, dir. Fabi Melo, Campina Grande – PB, 6 min, L. Ordenação, dir. José Railson, Campina Grande – PB, 8 min, 12. Flor do Coco, dir. Vinícius Tavares, Toritama – PE, 15 min, L. O Rebanho de Quincas, dir. Rebeca Souza, Boa Vista – PE, 11 min, L. O Canto, dir. Isa Magalhães e Izabella Vitório, Arapiraca – AL, 15 min, L. Mostra Brasil: Não Olhe Para Mim, dir. Natasha Atab, São Paulo – SP, 10 min, L. Onde as Flores Crescem, dir. Fabrício de Lima, Santos – SP, 15 min, L. O Sacro e o Profano de Araújo e Verônica, dir. Rivanildo Feitosa, Teresina – PI, 15 min, 16. Conexão, dir. Julie Ketlem, Caruaru – PE, 15 min, L. Terminal, dir. Getsemane Silva e Guilherme Bacalhao, Brasília – DF, 15 min, 14. Aquela Mulher, dir. Marina Erlanger e Cristina Lago, Rio de Janeiro – RJ, 14 min, L. Expresso São Valentim, dir. Guilherme Ayres e Luiza Torres, Santos – SP, 14 min, L. Dinho, dir. Leo Tabosa, Recife – PE, 20 min, L. Sexta-feira (30) Mostra Pega Leve: Sonata Beladona, dir. Antônio Rafael, Aracaju – SE, 13 min, 14. Mostra Agreste: Graffito, Logo Existo, dir. Leandro Machado, Caruaru – PE, 18 min, 10. La Ursa, dir. Joebson José, São Caetano – PE, 9 min, L. Black Out – A História Apagada no Palco da Arte, dir. Renan Oliveira, Caruaru – PE, 15 min, 12. Drag Queens em Cena: A Expressão de Almas Artísticas, dir. Alana Pereira, Caruaru – PE, 9 min, L. Mostra Brasil: Diga ao Povo que Avance, dir. Evelyn Freitas, Mossoró – RN, 15 min, L. Dona Taquariana, Uma Cabocla Brasileira, dir. Abimaelson Santos, São Luis – MA, 14 min, L. Dente, dir. Rita Luna, Camaragibe – PE, 20 min, L. Eu Não Sei Se Vou Ter Que Falar Tudo de Novo, dir. Vitória Fallavena e Thassilo Weber, Rio de Janeiro – RJ, 14 min, L. Umbilina e Sua Grande Rival, dir. Marlom Meirelles, Bezerros – PE, 20 min, L. Pequenas Insurreições, dir. William de Oliveira, Curitiba – PR, 13 min, 10. Samuel Foi Trabalhar, dir. Janderson Felipe e Lucas Litrento, Maceió – AL, 16 min, 10. Sábado (31) Mostra Especial Caruaru: Cultura em Movimento: O Hip-Hop em Caruaru, dir. Igor Lira, Caruaru – PE, 20 min, 12. Abandono Urbano: Uma História não Contada do Alto do Moura, dir. Keyliane Maria, Caruaru – PE, 10 min, L. (Fotografia: Ythalla Maraysa)
- Curta estreia em Toritama e discute o estereótipo entre as mulheres e o jeans
Obra é trabalho de conclusão de curso de estudante da UFPE Por Joebson José (Fotografia: Sheyla Caroline) A cidade de Toritama, conhecida como a “capital do jeans”, recebeu a estreia do filme “No Fio do Destino: Mulheres e Jeans em Toritama”, dirigido por Valdenilson Henrique, conhecido também como Romeu. Com uma abordagem diferenciada, a obra busca desmistificar a imagem estereotipada da cidade apenas como polo de trabalho, revelando pessoas e histórias por trás do ouro azul do Agreste, a peça de jeans. Acompanhando o processo de criação na indústria, vemos três mulheres contarem as suas vivências e relações de trabalho na cidade de Toritama, que integra o maior Polo de Confecções do Estado, junto com os municípios de Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe. Ao trazer uma nova perspectiva sobre a dinâmica da cidade, o curta-metragem explora histórias reais de pessoas que possuem grande experiência na área de confecções de jeans, e que mesmo envoltos na indústria, possuem um tempo destinado ao lazer. A estreia ocorreu no cinema de Seu Aurélio, um ponto de cultura que exemplifica a riqueza cultural na cidade. O curta é o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Romeu, estudante do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Centro Acadêmico do Agreste (CAA). (Fotografia: Sheyla Caroline) Em uma entrevista exclusiva para a Revista Spia, o diretor revela as motivações e os desafios por trás de "No Fio do Destino: Mulheres e Jeans em Toritama". Confira a seguir os principais trechos dessa conversa: Como é ver as pessoas prestigiando seu filme após o longo trabalho de pesquisa e produção? Ah, é incrível, sabe Joebson? Como cineasta, meu papel é contar histórias. Desta vez, tive uma responsabilidade imensa: mostrar, através do cinema, uma nova perspectiva sobre Toritama. Ver a equipe e o público se envolvendo com o filme, compartilhando suas próprias experiências que se conectam com as histórias que contamos, e perceber como quebramos estereótipos sobre os habitantes da cidade, que muitas vezes são reduzidos apenas ao trabalho, é extremamente gratificante para mim. O que você espera alcançar com o filme? Quais seus objetivos com ele a partir desse lançamento? Bom, acho que meu principal objetivo já está sendo alcançado, que é justamente quebrar esses estereótipos sobre Toritama. Ver o acolhimento positivo dos habitantes ao filme já me faz sentir que estou no caminho certo. No futuro, quero levar essa nova visão para os festivais de cinema, compartilhando com mais pessoas e desafiando essa ideia limitada que muitos têm da cidade. Você exprime no filme sua visão de que a cidade é mais que uma indústria do jeans, poderia falar sobre isso? Sim, Toritama é, sem dúvida, muito mais que uma cidade do jeans, e isso foi algo que quis deixar claro no filme através das histórias das entrevistadas. Cada uma delas traz uma perspectiva única que vai além do trabalho nas fábricas. Toritama é feita de pessoas que têm sonhos, valores e uma forte conexão com sua terra. A cidade carrega uma rica cultura, uma história de resistência e um espírito comunitário que não se limita ao jeans. O filme busca revelar essas camadas, mostrando que, por trás da imagem industrial, existe uma cidade viva, cheia de histórias e de pessoas que merecem ser vistas em toda a sua complexidade. Como foi o processo de pesquisa sobre a vida das mulheres trabalhadoras de Toritama? A roteirista Luzia Tôrres fez um trabalho impecável, pois o processo de pesquisa sobre a vida das mulheres trabalhadoras de Toritama foi complexo. A seleção das participantes não foi fácil, pois muitas estavam hesitantes em compartilhar suas histórias e abrir suas vidas para minha equipe. Mas, ao longo da pesquisa, encontramos três mulheres cujas histórias me surpreenderam e me tocaram profundamente, Juliana, uma designer que se tornou modelista e decidiu permanecer em Toritama, Eroniza, uma técnica de enfermagem que optou por seguir como costureira e Eduarda, uma administradora que preferiu trabalhar como vendedora na loja da família . Assim, o que mais me surpreendeu foi perceber como cada uma delas fez escolhas baseadas em uma paixão genuína pelo que fazem. Quais foram os maiores desafios que a equipe enfrentou durante as filmagens e por que você acha que eles aconteceram? Nossa maior dificuldade foi nos distanciar da estética e da abordagem de filmes anteriores, como "Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar" (2019), de Marcelo Gomes. Desde o início, meu objetivo foi construir uma narrativa visual que trouxesse uma nova perspectiva sobre Toritama, evitando os ambientes e enquadramentos já explorados. Queria criar algo único, uma resposta tanto em termos de fotografia quanto de narrativa, que mostrasse uma Toritama diferente, longe dos estereótipos e das visões já estabelecidas. O desafio foi justamente romper com essas interpretações imaginativas criadas por cineastas e trazer uma leitura mais fresca e autêntica da cidade e de suas histórias. (Fotografia: Sheyla Caroline)